Como o Coaching pode apoiar pessoas que sofrem de estresse

Práticas diárias, como dormir bem e alimentar-se de forma balanceada, podem contribuir para minimizar o problema. Mas o desafio maior é não permitir que a pressão externa seja dominante e perene 

O estresse vem se tornando algo tão comum na nossa vida que já é considerado como algo natural, inerente ao cotidiano da vida urbana. E não é para menos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) 90% da população mundial sofre de estresse. E o pior: se ele fosse considerado uma doença, estaríamos vivendo a maior epidemia mundial de todos os tempos. A sensação é de que quanto mais a sociedade evolui tecnologicamente, mais estressados ficamos.

Segundo o coach Flávio Resende, de cada dez pessoas que o procuram, oito se queixam de estresse excessivo. “Normalmente, meus coachees não trazem o estresse com o ponto principal a ser trabalhado, mas tratam do problema em nossas sessões como algo que o dificulta a atingir um resultado específico”, conta.

E as causas do estresse são as mais variadas possíveis, podendo, muitas vezes, vir do interior da pessoa, como um sintoma de uma característica do seu comportamento, o que é o caso do perfeccionismo e da pressa para fazer tudo de uma vez. Porém, o estresse também pode ocorrer por causas externas, sendo mais comum em momentos em que passamos por mudanças – tanto as ruins quanto as boas – como um novo emprego, uma promoção, uma demissão, um termino de relacionamento ou uma gravidez.

“Imagino que há vários fatores que influenciam no aumento do estresse, mas o tempo e a cobrança por resultados talvez sejam os mais problemáticos. E quando falo em cobrança, não me refiro tão somente àquela que vem do outro. Muitas vezes, o nosso maior carrasco somos nós mesmos. É contraditório pensar que a tecnologia facilita tanto as nossas vidas, mas, em contraposição, cada vez temos menos tempo para fazer o que é preciso. Com as facilidades tecnológicas, como o WhatsApp, nosso tempo é roubado a todo instante. Ou melhor, permitimos que ele seja. E com isso nos angustiamos, nos estressamos”, comenta Flávio.

O estresse pode parecer algo inofensivo à primeira vista, mas quando vira algo excessivo pode se tornar o causador de vários problemas mais sérios, como doenças cardíacas e periodontais, insônia, prisão de ventre, transtornos alimentares, depressão, entre outras.

Existem diversas práticas diárias que podem ajudar a diminuir o estresse, como alimentar-se de forma balanceada, realizar exercícios físicos, reservar um tempo para fazer coisas que te deixam feliz, rir mais, dormir melhor e, antes de tudo, acreditar mais em si próprio. Se essas atividades não funcionarem, é possível procurar ajuda com algum profissional, como um psicólogo ou um coach. “O coach pode apoiar o coachee a encontrar caminhos que minimizem os efeitos da relação com o estresse. Se este é um quiebre para o coachee, ou seja, um ponto que congestiona um fluxo que deveria seguir fluido, talvez seja algo que ele precise aprender a lidar para que tenha resultados com os quais esteja mais satisfeito na vida”, conclui o coach Flávio Resende.

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